Na Umbanda, ela não costuma ser considerada chefe de falange, sendo sua figura arquétipa muitas vezes associada à Omulu e
outras vezes aos domínios de Iemanjá. Nanã é descrita como uma velha senhora que teria rejeitado seu filho Omulu mas este filho
foi adotado pela amorosa Iemanjá.
O sincretismo de Nanã com Sant'Ana, avó maternal de Jesus, e padroeira dos professores, reforça a impressão de que ela é
muito antiga e que sua chegada ao Brasil foi anterior a dos Iorubas.
Nanã é dona da lama do fundo dos rios, lama com qual foram modelados os homens. Rege nos pântanos. Tem também
relações com a morte.
Este orixá vem de épocas tão distantes, que nenhuma pesquisa foi capaz de identificar suas origens. Seu culto se espalhou,
através dos tempos, de Leste a Oeste. Nanã é um termo que expressa deferência por qualquer pessoa idosa e significa "Mãe" em
diversos dialetos africanos.
Na Umbanda, Nanã vem incorporada de forma calma, curvada e com movimentos circulares nas mãos, muito associada também
aos Pretos-Velhos.
Nanã desconhece o ferro e outros metais por tratar-se de um Orixá da Pré-história. O termo NANÃ significa raiz, aquela que se
encontra no centro da terra.
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