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segunda-feira, 22 de abril de 2013

DIA 23 DE ABRIL, DIA DE OGUM NA UMBANDA


O sincretismo com São Jorge ocorre no sul e no sudeste do Brasil. Como na Linha de Oxalá, todos os trabalhadores da Umbanda têm por Ogum tremendo respeito e obediência e seus guerreiros são imbatíveis no combate ao mal.

A linha de Ogum dispensa muitos comentários. Ele é o responsável pela manutenção da lei e da ordem no mundo astral e não apenas na Umbanda ou nos cultos afros.

Não conhecemos, quiumba ou qualquer outro espírito maligno que não o respeite.

Os trabalhadores da linha de Ogum foram normalmente guerreiros ou militares, como os legionários romanos, os cavaleiros das cruzadas, os templários, os sarracenos e muitos outros.
Comparativamente, Ogum é na Umbanda o mesmo que a polícia é para o povo, se a situação ameaçar sair do controle ou se nos sentirmos ameaçados, ele agirá trazendo e mantendo a ordem.
Ogum é respeitadíssimo nos cultos de Umbanda.Logum ou Ologum (olo = senhor, Gum = guerra, ou seja, o senhor da guerra ou guerreiro) é uma divindade da cultura Iorubá, região onde localiza-se hoje a Nigéria. Nos domínios de Obéocutá, seu culto era essencialmente agrário, como ainda o é, é a divindade do ferro, quem produz as ferramentas necessárias ao cultivo. Nesta Região, poucos são os que dominam a arte de fundir e moldar o ferro de forma manual. Por isso, todos que dominam esta técnica são protegidos de Ogum.

Na África, a organização teológica funciona de modo diferente à forma como se desenvolve a religiosidade afro no Brasil. Lá, as pessoas acreditam que a divindade Iorubá é um ancestral comum aos moradores da tribo, cidade, ou etnia. No caso, grande parte das pessoas que praticam as religiões "tradicionais" da região de Obéocutá, acreditam que Ogum seria seu ancestral divinizado.

Quanto ao mito, Ogum é lembrado como conquistador e caçador, como quem sempre defendeu os seus e sempre proveu de alimentos sua tribo. Contudo, no Brasil seu mito muda de aspecto, devido a lógica da escravidão, os africanos acabam por exaltar outros aspectos desta divindade, de forma a contemplar seus anseios, buscando se livrar dos castigos dos seus senhores, passavam então a privilegiar o aspecto guerreiro e violento da divindade.

Ogum é o guerreiro, general destemido e estratégico, é aquele que veio para ser o vencedor das grandes batalhas, o desbravador que busca a evolução.

Defensor dos desamparados, segundo a lenda, Ogum andava pelo mundo comprando a causa dos indefesos, sempre muito justo e benevolente. Ele era o ferreiro dos orixás, senhor das armas e dono das estradas. Irreverente, pois é um orixá valente, traz na espada tudo o que busca.

É o protetor dos policiais, ferreiros, escultores, caminhoneiros e todos os guerreiros.

Santo correspondente na Igreja Católica: São Jorge no Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul; na Bahia Santo Antônio.

Cores predominantes de Ogum nas guias: Azul marinho no Candomblé. Vermelho na Umbanda, sendo que na Umbanda do Rio Grande do Sul muitos terreiros utilizam o verde, vermelho e branco. Entretanto as cores são determinadas pelo guia e conforme o reino em que trabalham e para qual Orixá.



domingo, 14 de abril de 2013

O USO DA CACHAÇA OU MARAFO NA UMBANDA

A cachaça, o vinho, a cerveja e etc..., têm função magística. No plano astral, servem para fins que fogem,  na maioria das vezes, completamente à nossa compreensão. Pela volatilidade do álcool, apresenta eterização para desintegrar morbos e campos de forças mais densos. Espírito não vem no terreiro para beber. Um Exu Senhor Tranca Ruas das Almas, inquirido sobre a necessidade do espírito beber respondeu: - “se quisesse beber não viria nos terreiros”. Iria frequentar os bares onde vivem os alcoólatras e lá arranjaria um copo-vivo (termo usado para aqueles que são dominados por espíritos viciados em bebida).
Aqui vale um ensinamento. No mundo espiritual existe o principio da lei dos semelhantes, ou seja, o semelhante atrai o semelhante. Todo homem embriagado quase sempre está acompanhado de um espírito semelhante. O grande problema é que, como o espírito não pode ingerir a bebida, ele aspira, para sua satisfação, a emanação do álcool, razão pela qual o bêbado (copo-vivo), ingere enormes quantidades de bebida. Uma parte para ele e outra para o espírito. Interessante que esses espíritos protegem o seu doador, bem como nós fazemos com o copo que nos serve para beber água, mas quando não mais lhe serve, abandona a criatura em estado deplorável.
O álcool, em sua essência, é líquido proveniente da cana de açúcar, extremamente volátil, assemelhando-se ao éter, representando elemento que facilmente transcende do plano material para o etéreo, sendo excelente auxiliar para desfazimento de energias  negativas impregnadas no períspirito.
Cada linha de trabalho possui seu próprio curiador, ou seja, a bebida correta para cada uma delas:
Caboclos bebem cerveja, vinho ou água de coco;
Preto Velho bebe café, vinho, marafo (aguardente);
Crianças bebem refrigerantes e sucos;
Baianos bebem água de coco, batida de coco, marafo e vinho;
Boiadeiros bebem cerveja, vinho e batida de coco;
Marinheiros bebem rum e cerveja;
Exu bebe marafo, whiski, vinho e cerveja;
Pombagira bebe cerveja, champagne e vinho.
O álcool ainda possui a propriedade de ser usado como contraste, quando a entidade age magnetizando a bebida e faz o consulente ingeri-la em pequena quantidade, permitindo-lhes visualizar o seu organismo, mostrando algum problema que deve ser cuidado. Funcionando também, como elemento antisséptico para limpar e desinfetar regiões que estejam sendo tratadas pelas entidades em seus atendimentos.
Não se pode deixar de citar que o álcool ainda propicia no organismo do médium um entorpecimento de suas faculdades facilitando com isso o trabalho das entidades, proporcionando-lhes mais liberdade de ação durante o processo de incorporação, já que libera no corpo do médium substâncias ativadoras do cérebro que atuam nos plexos nervosos, aproveitadas pelas entidades em seu trabalho no plano material.
Muitas pessoas condenam o uso do álcool pela falange de Exus e Pombagiras. Dizem que essas entidades estão extremamente atrasadas evolutivamente e ainda ligadas ao plano terreno, necessitando desse elemento para satisfazerem seus vícios. Nada mais errado, também. A energia, como já se explicou é usada e manipulada como pelas demais linhas de trabalho da Umbanda em sua magística.
Exus e Pombagiras por estarem em faixas vibratórias mais próximas do ambiente terreno utilizam-se da energia retirada desses elementos para realizarem seus trabalhos magísticos. Usam o álcool contido nas bebidas para descarregos, retirando energias negativas dos médiuns, do ambiente ou dos consulentes.
A bebida é usada no ponto riscado, na tronqueira, nas ferramentas de Exu, etc. verifica-se nos terreiros, também, a bebida sendo usada antes de uma gira de Exu, sendo passada nas mãos e braços dos médiuns para baixar a vibração e facilitar a conexão entre o espírito incorporante e a matéria do médium.
O mesmo ocorre com a linha de trabalho de baianos, marinheiros, mineiros e outros, tendo esses a fama de gostarem de um traguinho. Na verdade, essas linhas vem manifestando-se assim pela vibração que carregam quando da incorporação, nada tendo de embriagadas.
A título de conclusão, deve-se ainda dizer que o álcool ingerido pelo médium também é dissipado no trabalho, ficando em quantidade reduzida no organismo após haver a incorporação.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

ABERTURA DOS TRABALHOS

No dia 29-03-2013, foi sexta feira maior, para os Umbandistas marca o início do ano espiritual (depois de termos fechado a Gíria para a Quaresma) , é nesse dia que abrimos nossa Gíria, e damos início aos trabalhos do ano, com as forças de nossos Guias, Orixás e Protetores. Nesse dia pedimos as bençãos, a paz para todos nossos irmãos de terreiros para que possamos ter um Ano muito feliz e que possamos alcançar a nossa Evolução Espiritual, pedimos também pelas pessoas que não acreditam na Umbanda e nem no espiritismo, pois essas são as que mais precisam de nossas orações e ajuda, por isso vamos nos unir numa única fé, a da caridade, fraternidade e amor ao próximo.

Que OXALÁ abençõe a todos nós.
Que assim seja!